A terapia pelos livros - denominada Livroterapia ou Biblioterapia - existe desde a Antiguidade e já era praticada no Egito dos faraos, na Grécia e na Roma antigas. No início do século 20, com a comprovação científica dos resultados obtidos no tratamento dos feridos na Primeira Guerra, ganhou o status de Ciência.
Desde então, seu uso foi ampliado e a terapia pelos livros passou a ser largamente empregada nos serviços públicos de saúde, educação e assistência social em países da Europa e nos América do Norte.
Por uma razão simples: seu custo é baixo e os resultados são, comprovadamente, rápidos e eficazes.
O único efeito colateral percebido nos programadas implantados em vários continentes é altamente desejável: pacientes que descobrem o prazer da leitura e querem ler mais e mais.
QUEM PODE SE TRATAR COM ELA?
A terapia pelos livros pode ser aplicada com sucesso em pacientes de todas as idades, culturas e diferentes formas de vida, escolaridade e compreensão leitora. Também pode ser aplicada de forma bem sucedida com pessoas que não sabem, não podem ou não gostam de ler.
O seu método científico é simples: o paciente precisa ler - ou ouvir o que leem para ele - os livros receitados de acordo com seu sintoma, dificuldade e/ou problema, seja de caráter emocional ou, em alguns casos, até mesmo de ordem física.
O paciente, então, é estimulado a falar sobre a leitura realizada, as personagens do livro lido (com as quais pode ter se identificado ou não) e a expressar suas próprias emoções. É quando se dão a catarse e os insights que promovem as transformações, com mudanças de atitudes e comportamentos.